Jean-Michel Folon (Bélgica, 1934-2005)
Criado: 1997
Doado pelo artista
Local: Quebra-mar para Albertplein, Het Zoute

Sobre o artista e a imagem

No Nepal existe um festival que homenageia os cães e celebra a amizade entre humanos e os nossos amigos caninos. O evento também pode ser chamado de Khichã Pujã e acontece no segundo dia do Tihar, uma festa religiosa hindu. 

A celebração do Tihar acontece no Outono e dura cinco dias, sendo o segundo, o momento de adorar os animais e de lhes agradecer a lealdade e amizade, oferecendo-lhes alimentos deliciosos e adornando-os com guirlandas de flores e marcando-os com “tilak” na testa.

A marca de pó vermelho significa que o animal é um ser sagrado.

Esta celebração não envolve apenas animais de estimação, mas os cães vadios também são apreciados e da mesma maneira, bem vindos.

Na mitologia hindu, o tratamento real dos cães deve-se à crença de que  são os mensageiros de Yama, Lord Yamaraj, o deus hindu da morte, e esta, é também uma maneira de apaziguar o deus. 

Além disso, os cães também são mencionados no texto hindu Mahabharata, no qual Yudhishthira, o rei da justiça, após morrer, não queria entrar no céu sem seu melhor amigo peludo.

Além dos canídeos, existem outros bichos que ocupam papéis importantes nos mitos hindus que fazem parte da celebração, como os corvos no Kaag Tihar – primeiro dia do festival – e as vacas no Gai Tihar – terceiro dia do evento.

Independentemente da religião, todos os dias se deve agradecer a existência dos animais! A sua amizade e dedicação, sem pedir nada em troca.

Sediada na cidade de Shropshire, em Bishops Castle, a Poetry Pharmacy foi concebida pela poeta Deborah Alma que prescreve poemas e não pílulas para seus "pacientes".

Deborah, professora de escrita criativa "prescreve" as suas receitas originais há sete anos. Em digressão pela Inglaterra, está convencida de que a poesia pode desempenhar um papel fundamental no bem-estar mental das pessoas. A experiência de trabalhar em hospitais e casas de repouso, com pessoas que sofrem de demência e dificuldades de aprendizagem, em particular, fortaleceu a sua confiança na capacidade de a poesia de ser um instrumento de terapia e inclusão.

Deborah decidiu, assim, "dar um tecto" à sua iniciativa, criando uma espécie de refúgio do espírito, onde florescem o interesse pela poesia e a exploração dos seus efeitos benéficos. Alma alimentava esta ideia há anos e finalmente pô-la em prática. 

Organiza os livros na sua loja de acordo os "humores", porque segundo ela, a poesia pode ajudar a aliviar toda uma gama de doenças emocionais. Desde a exaustão e ‘stresse’. A corações partidos.

Também organiza oficinas de poesia e "consultas" poéticas. Convidando os seus "pacientes" a entrar e a sentarem-se numa sala, onde lhes faz uma lista de perguntas. Depois "prescreve" um poema, cuidadosamente escolhido.

Diz Alma: "Julgo que se há um dom no que faço, esse, é conseguir o poema certo para a pessoa certa, após conhecê-los um pouco e de conversar com eles. Quando eu dou um poema a alguém, ele torna-se, seu. O "doente" passa a ser o proprietário. Se o colam na frigorífico, pode ser tranquilizador. Animador, muitas coisas. Isso deixa-me feliz".

Alma observou, nas suas funções, como a poesia pode mudar o humor de alguém. Como as pessoas gostam de ser ouvidas com cuidado. Com aquele cuidado que as leva a perceber que, você anota o que dizem. E valoriza-o".

Então, num "momento louco", encontrou uma ambulância à venda! Comprou-a e estabeleceu-se como "poeta de emergência, viajando pelo país inteiro, distribuindo versos.

Esta forma de arte "pode ​​fazer muito pelas pessoas". Pode ser uma conexão íntima entre alguém ter passado por um problema, antes de você e ter saído dele de uma forma positiva. Algumas mensagens podem ser uma oração, como uma maldição.  Um poema, não. É amor e um encanto ".

A Organização Mundial da Saúde divulgou recentemente um relatório em que confirma que há um substancial e crescente de evidências, dos benefícios para a saúde, quando as artes entram na vida das pessoas.

Este também é um novo centro em Midlands para poesia e escrita criativa. No espaço The Distillery no andar de cima, além de oficinas de encadernação e de impressão, há muito mais, sempre com ênfase na boa saúde mental e bem-estar.

Site

Nunavut faz parte do Canadá e do Reino do Ártico, há apenas, vinte anos. A criação de Nunavut  em 1999 (sendo que a região fazia parte anteriormente, dos Territórios do Noroeste) representou a primeira grande mudança no mapa político do Canadá desde a incorporação da Terra Nova na Confederação em 1949.

Foi devido ao activismo persistente de um pequeno grupo indígena - marginalizado -, e às negociações de longo prazo, que se superaram muitos obstáculos para estabelecer pacificamente um governo que eles controlassem no estado canadiano. Só assim lhes foi possível ganhar o controle das suas terras, recursos e futuro.

Nunavut abrange mais de dois milhões de quilómetros quadrados e tem uma população de 35.944 habitantes  (segundo o censo de 2016), dos quais, cerca de 85% são inuit. 

Nunavut, significa“nossa terra”, em Inuktitut. É um território formado por geleiras e ilhas, cuja capital é Iqaluit. No verão, os dias são quase intermináveis, nesta zona do planeta. Têm, praticamente, vinte e quatro horas de luz.

Iqaluit

Baffin Island

Travel NUNAVUT

Inuítes

"Na própria língua inuíte, a palavrainuitsignifica "povo" e vem de "inuk", que significa "homem".O termo "esquimó", por sua vez, vem de "esquimantsic", palavra de cunho injurioso que significa "comedor de carne crua" e era usada pelos abenakis para designar osinuítes ".

O Parque Nacional Auyuittuq localiza-se na península Cumberland nas Ilhas Baffin, território de Nunavut, Canadá. Foi fundado em 1976 e no idioma Inuctitut significa "terra que nunca derrete", em referência às suas características árticas.

Rio Owl e o fiorde North Pangnirtung  - No Parque Nacional de  Auyuittuq.

Vivem neste parque doze de espécies de mamíferos, entre eles o urso-polar e a raposa-do-ártico.

Monte Asgard

O pico Norte de Asgard foi escalado pela primeira vez em 1953 por J. Weber, J. Marmet, e H. Rothlisberger. E o pico Sul foi escalado pela primeira vez em 1971 por G. Lee, R. Wood, P. Clanky, J. Pavur, Y. Kamisawa e P. Koch.

Monte Thor

É um pico de granito que apresenta a queda puramente vertical mais alta do mundo. Mede 1250m com ângulos para dentro a 105 graus, tornando-a mais uma saliência. Para se fazer uma ideia: a Torre Eiffel tem 324m, o Empire State Building tem 381m, a Torre CN tem 553m e o Burj Khalif 828 metros.

O Monte Thor foi escalado pela primeira vez em 1965 durante o Alpine Club do Canadá por uma expedição liderada por Pat Baird. 

Também existe um Monte Odin

Mais parques e áreas protegidas em Nunavut 

As línguas mais comuns registadas no território são: Inuktitut, inglês, francês. Porém, em menor escala, podem ser faladas; inuinnaqtun, línguas malaio-polinésias,  tagalo, chinês, cantonês, mandarim, alemão, espanhol, línguas algonquianas, cree, as línguas atabascanas  e dogrib.

Vinte factos sobre Nunavut

"É muito melhor aguentar um martírio que só a gente sofre, do que cometer uma ação cujas consequências irão atingir todos os que nos são caros."

Jane Eyre - (Charlotte Brontë)

A bem-dizer a vida é uma merda! Opinião assente, para muita gente. Até rimei... senão vejamos: uma pessoa nasce para a atafulharem de papas instantâneas. Boiões de conteúdo duvidoso. Não contentes com isso, põem-nos toucas, botinhas, cueiros. Uma parafernália de tretas que uma pessoa não escolheu e se soubesse falar ou conseguisse estabelecer já, um pensamento coerente, exigiria: deixem-me andar nu! 

Para além do gosto bastante duvidoso de quem oferece ou compra aquela gaita toda, em catálogos online e bastas vezes na Primark, compete a uma pessoa aparecer em público: cheia de folhos, laços, flores, bolas, borlas, a colecção da família Disney  até à quinta geração. Salvo outra ideia genial para nos disfarçarem (transformarem) no lorpa, que se pretende sejamos toda a vida.

Porque isto traumatiza! Pensam que não, mas causa danos irreversíveis numa criança de meses olhar-se ao espelho, no colo de qualquer dos progenitores, vestido como o Jerry Lewis.

Depois vem a escola. O bullying escolar não é nada, perante o abrir da lancheira ao lado dos colegas, quando a nossa mãe é adepta do arroz de polvo. E o ror de coisas que se desvendam e nunca ninguém nos contou? Livra-te de seres filho de pais divorciados, ou de mãe solteira. 

Desenganem-se! Os primeiros anos de escola não nos preparam para nada do que está para vir. Por mais disciplinas que tenha cada curso, incluindo Culinária e Moral e Religião. Já vamos desesperados que baste, para que o dia da formatura chegue. O que com a política actual, acontece em oito dias. Qualquer dia já nascem todos formados. Mesmo aqueles com "pequenos defeitos" de fabrico, são dados como "aptos" para todo o serviço.

Passemos a adolescência! Porque é mais do mesmo; só com mais borbulhas, pontos negros, períodos (também difíceis) e hormonas desreguladas. Que nos pedem a toda a hora, que... "façamos o que ainda não foi feito".

Chega-se a adulto já massacrado. Traumatizado! Nesta altura, se fosse o Fernando Rocha, diria... "todo fodido!"

Como esperam que se consiga ser um chefe de família, exemplar? Uma dona de casa como já não as fazem, depois de levantar-se, acordar e despachar os miúdos, fazer o pequeno-almoço, arranjar-lhes a mochila. Vestir-se, mas notar uma nódoa de bolsado na blusa. Substituí-la e sem tempo de maquilhar-se, pensar fazê-lo "no caminho".

Pôr finalmente tudo na rua, chegar ao carro e ter um pneu em baixo. Mudá-lo. Chegar a escola em cima da hora, ao emprego atrasado(a) e verificar que a reunião de amanhã com o chefe, passou para hoje e já vai a meio. 

Saltemos o almoço, na tasca mais próxima. A tarde que nunca mais acaba e centremo-nos no regresso a casa. O abrir do correio para achar dez cartas, com: a prestação da casa, o imposto de circulação, seguros, mensalidades do ginásio, da explicação, da aula de música, do judo e a terceira parcela das férias de 2016, que ainda falta pagar. Sentados(as), por um minuto no sofá, depois de se alargar o nó da gravata ou, descalçar finalmente os Louboutin, perceber que anoitece e nos esquecemos dos filhos no corredor das Guloseimas, do Supermercado.

Quem tem vontade de fazer sexo, sem saber (ainda) o que vai jantar? Quanto tempo demora a digerir para depois... coiso, à vontade? Se tem a loiça para lavar e o cão para levar à rua? As previsões do tempo são, de chuva durante a semana e nos espera um replay, das obrigações diárias no dia seguinte. Para não falar que os putos acordam sempre quando uma pessoa está quase lá... e tem de "abortar" as "manobras", fazer-se à pista e à dura realidade.

Bebo o ar, sorvo as nuvens. Deixo que os meus olhos se afoguem em sal e espuma. Faço o que muitos antes de mim fizeram. O que outros tantos, a seguir, farão... tentar "capturar" momentos. Clicks que, mal disparam, já tudo se alterou e o antes visto, não permanece igual.

Num segundo... perdeu-se o raio solar prateado, que incidia na orla das ondas, ao rasgar timidamente as nuvens. "Fugiu-me", para longe! Onde só o olho humano o vê e a lente, da objectiva, capta indistinto.

Aqui, tudo que o olhar alcança, é nosso! Longe da conturbada época estival, os nossos passos "trituram" o "cascalho". Melodia que se une ao vento, a repassar nas folhas, tornando um vazio, cheio, não do frio agreste que traz...

Sim, do encantamento dos espaços amplos, onde a natureza sussurra. Sem mostras de enfado, agrupadas como em sala de espera, para consulta, elas ouvem os elementos...

O que segredam, entre si. Novas, vindas de longe... que, à imagem de reputado psicanalista, não repetirão a humano algum, por mais que lhe acaricie as traves.

Sem jeito para fotografar, ando... misturo-me com a  areia. Dissolvo contrariedade, em espuma. Provo o sal. Fujo das ondas. Não, por covardia. Lhes temer a temperatura ou o impacto. Só... 

Porque não trouxe mais roupa e permanecer nesta molhada, até chegar a casa, far-me-à apartar destas paragens. Coisa, que não é viável. 

São feitos de sal e de areia, os meus dias. Vésperas de Natal e cada Ano que nasce, veem-me também chegar, com o mesmo entusiasmo de quem nunca viu o mar! Partir... repleta de saudade.

Sem saber fotografar, quero prender na retina, todos os momentos que passo a conferenciar com o mar. Beber o ar. Sorver as nuvens. Afogar os olhos em sal e espuma. Limpar a alma. Deixar o pensamento voar.

Que terminado Dezembro se deva mudar o fundo do ecrã. Nada, ou ninguém, nos impede de continuar ano adentro com o wallpaper escolhido para condizer com a quadra. Como não há quem nos obrigue a guardar a árvore de Natal. 

Isto mesmo, prova o meu manjerico! Que, de Junho até aqui, permanece vivo. Perfumado e florido. Entre pequenos tufos amarelecidos que vou aparando. 

Passa tão depressa, tudo! Tudo que se gosta. Como faz mal, ou engorda, o que se prefere. 

Considerada a melhor carne do mundo, Wagyu, é a raça. Kobe é a capital da (província de Hyogo) região de proveniência. A carne de boi Wagyu, é, devido a esta junção, mais conhecida como Kobe Beef, também considerada uma verdadeira joia da gastronomia. Apenas quatro raças japonesas são consideradas Wagyu:

A preta (Japanese Black), a de chifre curto (Japanese Shorthorn), a castanha (Japanese Brown) e a (Japanese Polled).

Para obter a carne macia e suculenta do Kobe beef, os bois da raça Wagyu são criados à base de grãos especiais, maçãs e muita cerveja. De acordo com os seus criadores, a cerveja estimula o apetite dos bois e faz com que comam mais.

Porém, não é só com a comida boa que engordam. Estes animais são tratados luxuosamente, envolvendo o uso de acupuntura, escovações diárias com saquê para eliminar insectos e dormem em tapetes térmicos durante o inverno, além de receberem também massagens relaxantes e música clássica.

A carne Wagyu é rica em ómega 3 e ómega 6. O seu marmoreado contem gorduras não saturadas muito benéficas para a saúde.

Como preparar um bife Wagyu

O preço desta carne oscila entre os 100 e 300 euros o quilo na Europa, devido ao tratamento cuidadoso que a encarece bastante, tornando-a um luxo para muita gente. Destaca-se essencialmente pela textura tenra e uma grande quantidade de gordura intramuscular responsável pelo seu extraordinário gosto e aroma que não deixa ninguém indiferente. A qualidade é garantida porque a peça é identificada com um código de rastreabilidade em que a origem do animal, a data de nascimento, informações da fazenda onde foi criado e a data do abate e qualidade são indicados. Esta qualidade é dada por rigorosos códigos de avaliação com base em marmoreio (Sashi), cor e brilho da carne, além de gordura, firmeza e, finalmente, textura.

Já no século II, no Japão, o Wagyu tinha como função trabalhar como tracção animal nas plantações de arroz. Com o terreno montanhoso da região de Shikoku, a importação de gado era muito restrita e lenta. Assim, a longo prazo, a criação do Wagyu foi se isolando, vindo a resultar em diferentes tipos de raça. Apesar disso, a qualidade da carne permanece a mesma até hoje.

A partir da chegada dos estrangeiros ao Japão, algum tempo depois, os restaurantes começaram a notar que a carne do Wagyu era muito apreciada pelos turistas e decidiram investir em sua produção.

Hoje, os japoneses (para alguns ainda continua a ser quase inacessível, o preço exorbitante desta carne) não consomem apenas carne, como produzem também a mais cara do mundo. 

Alesund é uma cidade portuária com pouco mais de 40 mil habitantes, localizada na região do Western Fjords. Dista  da capital Oslo, cerca de 560 km. Chamada de “a mais bonita cidade da Noruega’, foi "pasto" das chamas, há mais de 100 anos.

A vinte e três de janeiro de 1904, o fogo invadiu a cidade e durante dezasseis horas, destruiu e desabrigou dez mil pessoas, queimando cerca de oitocentas e cinquenta casas. Depois da tragédia foi rapidamente reconstruída entre os anos de 1904 e 1907, num estilo, grande novidade na época: o art nouveau. O Centro de Art Noveau conta a história desta ocorrência, incluindo a  arquitetura de Alesund.

The Herring Wife, Alesund

The Paper Boy Sculpture

Considerada a capital mundial do bacalhau, com várias indústrias dedicadas a este pescado, tratado de forma totalmente manual, fazendo dele uma das iguarias mais nobres do mundo, é difícil sair da cidade sem comer uma sopa de bacalhau, pelo menos. Este prato, delicioso, é tão tradicional para os noruegueses, como a feijoada para nós. O legítimo bacalhau norueguês é o gadus morhua. Há, além deste, mais três peixes pescados no país que são consumidos como “bacalhau”.

O próximo Festival da Comida (Alesund) realizar-se-à no dia 22 de Agosto 2020. 

The Fisheries Museum

Aqui podem beber-se, dos melhores cafés do mundo. Ålesund, pode ser a cereja no topo do bolo para uma aventura completa na região de Bergen e Stavanger.

O que fazer em Alesund