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Disse Joseph Bruce Ismay, quarenta minutos antes do naufrágio do Titanic. Até dia 1 de Maio, tivemos Governo! Agora temos desgoverno. Um navio sem norte, nem comandante, a tentar desviar-se de um iceberg a que ainda só vimos (provavelmente) a ponta.
"A minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão".
Cecília Meireles
A partir de amanhã o Estado de Calamidade mantêm-se em 15 freguesias de Lisboa
O que é óptimo! Irão fechar os estabelecimentos todos, às 20 h, menos Restaurantes (onde não se servem bebidas, à refeição...). Permitindo e levando a que... fora dessas 15, como continua tudo "desconfinado" e aberto, haja um acorrer de gente que não pode "ajuntar-se" na sua freguesia, mas pode fazê-lo, na dos outros.
Por exemplo, um Centro Comercial que feche às 20h numa dessas zonas, será um convite para os frequentadores dele, como não podem fazer compras, deambular à vontade, virem encher os vizinhos.
Coimas, meus senhores? E coimas, por desrespeito? No México quem desvaloriza as regras vai varrer ruas! Em Espanha chegou a pagar-se 1.500€ por desrespeito das imposições em vigor. Por cá, brinca-se com isto!
Interditem-se ou policiem-se os lugares onde é costume existirem esses reuniões de gente desmiolada e desocupada!
Será porque é a Capital? O que me leva a dar razões ao autarca de Ovar. Todos que, nos outros Concelhos do país se sentem tratados com outro peso e outra medida!
Pela parte que me toca fico descansadíssima. Diminuirá (talvez) o contágio nessas 15 freguesias, mas não tardará a disseminar-se e a aumentar nas restantes, próximas! Quando sem limite de deslocação, os que agora gozam com isto tudo, vão em romaria, para os lugares onde possam continuar a abusar sem que nada lhes aconteça.
“Foi consensual que, na próxima quinta-feira quando o Conselho de Ministros proceder à reavaliação do Estado de calamidade, este deve ser mantido relativamente ao conjunto destas 15 freguesias e destes concelhos”, afirmou António Costa, após a reunião com os presidentes dos cinco municípios da área metropolitana de Lisboa onde se tem registado um elevado número de novos casos de Covid-19 nas últimas semanas.
António Costa esteve reunido com os autarcas Fernando Medina (da Câmara Municipal de Lisboa), Basílio Horta (da Câmara de Sintra), Carla Tavares (da Amadora), Hugo Martins (de Odivelas) e Bernardino Soares (de Loures)..."
Partindo do princípio que os cinco Concelhos são estes: Lisboa, Sintra, Amadora, Odivelas e Loures: Convêm esclarecer se os outros concelhos vão ter de suportar, quietos e calados, comportamentos destes, que põem em causa a saúde de todos nós!
Passados quase três meses, a primeira saída a que podemos chamar sair, foi para ir até ao Santuário. Foi uma ida breve, mas consoladora. Onde se tentou manter a distância de quem estava. Pôs a queimar algumas velas, por intercessão dos nossos e de todos.
A minha filha mais velha estivera lá no dia anterior. A trabalho para aqueles lados foi, como seu costume, ao Santuário, de cada vez que está próximo.
Se analisarmos bem as coisas a minha filha declara que, não é crente! Sê-lo, ou não, creio não ser o busílis da questão. Uma foi no dia dezassete, a outra no dia dezoito.
Estas "coisas" de ser crente. Dever, ir, ou não. Ligar ao que os outros dizem...
Cada um pauta-se pelo que sente! Pela leveza que nos enche a alma quando se pisa aquele solo à entrada e a que persiste, no regresso. O resto...
Praia de S. Rafael
"Para o desejo do meu coração, o mar é uma gota"
Adélia Prado
fotografias minhas
Galé
Beliche
Marina
"Eu gosto desta terra. Nós somos feios, pequenos, estúpidos, mas eu gosto disto."
António Lobo Antunes, em Ler (1997)
Publicado em 08.07.19
Está a pensar ir de férias para França? É apaixonado por livros? Então, já sabe que em Paris há lugares que não pode deixar de visitar. Além de muitos outros emblemáticos, não descure estes!
Num espaço de quarenta e cinco metros quadrados. Acomodação para quatro pessoas. Mais de 4 mil livros e isolamento acústico, total.
(Duplex)
Post publicado em 11.07.19
Post publicado em 23-09-2019 - fotografias minhas
Por esse Douro acima, de comboio, até ao Pocinho...
Houve quem nos dissesse que o Pocinho não tem nada para ver... tem um cafezinho simpático, com uma senhora prestável. Memórias de outrora "prisioneiras" atrás de um vidro, de como se andava nas linhas (suponho) e peço desculpa pela minha ignorância caso esteja a errar. Não havia a quem perguntar. Tem uns azulejos lindíssimos que retratam as vindimas e os arredores, a precisarem de mais intervenção e vida... afinal..
Pela linha fora...
Continuando... (Não tive audácia de pedir ao cavalheito para se desviar). Afinal o homem estava confortável e distraído. Seria português? Who Knows...
Fotos tiradas, para cima da estação do Pinhão, onde a paisagem se torna mais seca. Montanhosa e sem tantos socalcos. Mas tão bonita, que mereceu as duas horas e meia, um pouco mais (ida e volta).
A certa altura parece-nos que o comboio desliza sobre a água. Nas curvas, "apertadas" sob uma linha estreita, alcançam-se os vários túneis que furam a rocha. Garças esvoaçam... patos, "descolam" dos seus sítios, largando um rastro de pequenas bolhas de espuma branca. É muito bonito!
O rio... a "páginas tantas" desvia-se, muda de lado. Entra terra adentro, criando pequenos recantos de especial beleza e tudo parece um espelho... um grande espelho onde, por vezes, se dá o risco de uma embarcação que o percorre veloz ou pachorrentamente, desfruta. E há sempre, um adeus. Um aceno... Talvez um desejo secreto de boa viagem, para uns e outros.
Aqui e ali, ao longo do rio... quintas. Casas que serão estalagens, provavelmente, servidas por ancoradouros privados ou apenas utilizáveis pelos hóspedes. Barcos de recreio e sempre, os de grande ou médio porte... para cá e lá, numa azáfama diária deveras rentável. Talvez se faça pela vida no Verão. Sendo que desconheço se no Inverno existem cruzeiros ou se todo o rio será navegável.
Os nossos avós, muito mais. Os nossos pais, ainda... foram e são pessoas que viveram as suas vidas sem muito, ou quase tudo, do que nós e os nossos filhos temos o privilégio de poder usufruir.
Mesmo assim, eram/são felizes a seu modo. Trabalhavam muito! Mais, do que nós. Com condições mais exigentes e menos privilégios sociais. Mas não deixavam de se divertir! Ter amigos e passar bons momentos em família e de camaradagem.
Hoje talvez se desprezem e gozem os piqueniques no campo, que pressupunham a geleira e o garrafão. As manhãs de praia, que significavam almoçar na mata e dormir uma bela sesta depois. Enquanto os miúdos se divertiam a descobrir insectos, ou a perseguir lagartixas. Se entretinham a jogar à bola, ao berlinde ou ao pião. Saltava-se à corda, jogava-se ao rigue e ao lenço. Ao... Peço a Palavra e à Linda Falua.
Os gaiatos sabiam fazer um Avião de Papel e um Quantos Queres? Nas noites e tardes de Verão, andava-se de carrinhos de rolamentos, de Skate mais tarde, enquanto as miúdas dançavam nos seus, Hula hoop. E todos sabiam de onde vinham os ovos e as alfaces.
Hoje... prescinde-se do genuíno para abraçar o plástico. Necessitam-se likes, retweets, shares. Urge partilhar, ao segundo, o que comeste hoje. Onde, a que horas e com quem estiveste. Não podem perder as hashtags que se usam. Coisas que estão na berra e quantos, Gosto, recebeste num post! Nunca há botão para discordar, (nem mandar-te à fava). Afinal, a quem realmente importa, estar por dentro dessas coisas?
Divertidamente e de "celular" em punho, divulgam o último assassínio, estrupo, acidente de viação. Sem se incomodarem com as cenas, que comentam com "hieroglifos" e emojis. Hoje... não vale a pena aprofundar os temas, perder tempo a estudar, porque está no Google. Não aprendem línguas, senão, para que serviam as legendas?
Não obstante, têm opinião sobre tudo! Razão sobre o resto, porque são sábios(as)... formados pelo Facebook, Instagram e afins.
Hoje está lá tudo o que precisam saber. Comunica-se e marcam-se Covid Partys. Um leva as colunas. Outros, o álcool e o resto... vem por acréscimo. Com proteção, ou não, depende. Nem sequer se respeita o outro, como individuo. As repercussões de um acto irreflectido. Desrespeita-se a família, o estado e escarnece-se a religião. Porque os Deuses, na Terra, sois vos!
Onde se está a falhar ao criar e educar gente tão oca? Sacos de vento, sem préstimo, nem sentimentos genuínos. Para eles tudo é descartável.
Numa visão futura muito assustadora, serão muitos destes que vão "governar" o mundo! Porque nos admiram Trump e Bolsonaro, quando a ignorância e a cretinice, compensa?
(Publicado em 2017 - Quarto Minguante)
Esta caverna, que também é conhecido como Gua Payau ou Gua Rusa pelos locais Penan e Berawan pessoas, diz-se que recebeu o seu nome devido ao cervo que ia ali, para lamber o sal das rochas e abrigar-se.
A Deer Cave, tem mais de quatro quilómetros de comprimento, uma largura de 174 metros e de altura 122 metros. Um homem dentro dela, parece um pigmeu. É uma das quatro cavernas no Parque Nacional Gunung Mulu. Localiza-se perto de cidade de Miri, no estado de Sarawak , na Malásia (Ilha do Bornéu)
Toda a gruta foi esculpida pela água, durante muitos milhões de anos. Hoje atravessa-se um leito de rio praticamente "seco," em que as rochas, são redondas e suaves ao tacto, o que justifica a passagem da corrente forte da água por elas, alisando-as.
Entrada - Deer Cave
A superfície da montanha é composta principalmente de calcário, que se dissolve quando entra em contacto com água doce. A água da chuva também se infiltra nas rochas sedimentares porosas após atravessar o solo e vai dissolvendo progressivamente o calcário, alargando os poros e rachaduras, criando cavernas de dimensões impressionantes.
Pensa-se que este processo natural, que ainda está em curso, fará com que a caverna se alargue ainda mais no futuro.
Na caverna existem cascatas que caem do tecto com mais de 122 metros, o equivalente a 400 pés, de altura.
Kota Kinabalu
Para chegar a Deer Cave, é preciso entrar no Parque Nacional Gunung Mulu, através de Kota Kinabalu, ou da cidade de Miri. No trajecto da gruta podem observar-se regiões de planície e floresta tropical, com imensas árvores. Numa das direcções a gruta vai dar a um lugar denominado Jardim do Éden.
Dentro da caverna também existe uma "população" de, cerca de 3 mil morcegos, que não afectam o ambiente da mesma.
"Em 2008, o príncipe Albert II de Mónaco visitou o Parque Nacional Gunung Mulu para lançar um novo sistema de vigilância como parte do Observatório Bat, que está localizado perto da entrada da Cervo Cave. A tecnologia permite que os visitantes e cientistas observem cerca de 3 milhões de morcegos (mais de 30 espécies) que vivem no interior, proporcionando uma valiosa ferramenta para o estudo da fauna cavernícola. A área de visualização também foi construído fora e abaixo da entrada da caverna, para que os visitantes possam ver todas as noites "êxodo morcego", ou seja, os animais a saírem da caverna em formação cerrada".
Clearwater cave
Lang Cave
É considerada património da Unesco com um conjunto de outras grutas nas redondezas do Parque, tais como: A caverna Clearwater, a Wind Cave, conhecida pelo vento que sopra dentro e a caverna Lang a mais pequena de todas.
