Esta publicação estava "pendurada" nos Rascunhos para publicar, há tempo. Como em outras que  partilhei recentemente, aconselhava, caso desejem, a pesquisarem tudo bem.

A verem as várias imagens dos belíssimos lugares ora, mais "desérticos", como outros verdejantes, ora cobertos de neve) e informações sobre os vários parques termais. Os muitos motivos de interesse e imensas actividades disponíveis. 

Quando se fala em vinho argentino, costuma vir imediatamente Mendoza à cabeça. A cidade tem nada menos do que mil e duzentas vinícolas, responsáveis por 70% da produção do país.

Mendoza

Além de passear pelos vinhedos aos pés dos Andes e degustar algumas taças desta magnífica bebida, os turistas também podem relaxar nas águas termais, presentes em estações como o Parque Termal Cacheuta, Termas del Challao e Complejo  e Termal Los Molles.

Parque Termal Cacheuta

Vale de Los Molles

Complexo Termal Los Molles

Da neve às termas

Passeios a cavalo pelas cordilheiras

Formação geológica a caminho do Aconcágua

 O que precisa saber para uma estadia de sonho em Mendoza

Já os aventureiros preferem seguir para o Parque General San Martín, rico em espécies botânicas e actividades radicais. No inverno também existe muito para fazer em Mendoza e nas suas estações de esqui.

Passo algum do meu tempo livre a ver o canal História. Como no caso dos homens, nem todos os seus interesses andam à volta do futebol, automobilismo ou outros, embora estejam sempre presentes nas suas preferências. Os principais de uma mulher andarão igualmente ao redor da  moda, culinária, jardinagem, etcétera, mas não deixam de ser coisas que gosta!
Assim, eu gosto de ver programas como "O Rancho dos Skinwalkers" e outros similares. Misticismo, paranormal, ficção científica, história, a prevalência da vida humana na natureza nos lugares mais inóspitos e as suas adaptações de modo a sobreviver. 
Posso passar horas esquecida do tempo, completamente "vidrada" nesses temas, absorvendo ao máximo teorias e certezas, contrapondo-as com as minhas convicções e aprendendo tanto... que, é fascinante!
Não quer dizer que me desinteresse absolutamente do resto. Mas... 

"Enigmas Ancestrais mais alienígenas"

E se o fim, não for?

Para continuar. Tenho-me esforçado, mas vou ficar por aqui. Agradeço a todos que por aqui passaram, manifestando-se, ou não. Gostando, ou não. À equipa Sapo por encontrar em algumas "viagens", minhas, sentada, mérito para destaque. 
Agradeço a todos, a quem de certa forma toquei, de algum modo. Aos que gostarão de mim e aos que não vão mesmo com a "minha cara" ou escrita, mesmo que tentem, porque é assim mesmo! Não quer dizer que seja mau, apenas é o normal da vida e cada pessoa está no seu direito de gostar ou desgostar de "quem" escreve, mesmo não conhecendo, e, do que está escrito.
Pensei em privatizar os blogs como já tenho feito e "dar um tempo" até ver. Ponderei muito em fazer uma cópia e apagá-los.
Mas, por ora, coisa que não gosto de fazer vou deixá-los aqui (Dias de Outono e ao Chocolate Salgado). Os outros são menos importantes e pouco interessantes à leitura, pelo menos as estatísticas assim o determinam, embora eu mantivesse o hábito (a teimosia antiga) de ter sempre um blog de poesia e outro de escrita criativa.
Ainda assim peço desculpa aos poucos que os visitavam. Todavia, quando me der a nostalgia, poderei virei ler as palermices que partilhei. As minhas brincadeiras tontas, nem sempre perceptíveis e levadas a bem, por quem lê. E todas as coisas que afinal, mesmo simplesmente escritas e "achadas" por aí, relativo a lugares e muitos outros temas que  gosto tanto, terei sempre aqui.
Por último e muito importante:
Peço desculpa se vos aborreci por publicar muito diarimaente, magoei, de algum modo, sem querer. Se fui alguma vez menos correcta, ou pareceu-vos que respondia mal ou com ressentimentos (que não tenho, nem guardo, de ninguém) e também, por não vos comentar, como merecem, ao terem a simpatia e o carinho de interagir comigo.
Todavia acostumei-me assim e não é por não vos comentar, que não leio com atenção e admiração. Gosto e fico feliz por vós, pelas vossas conquistas. Triste e, às vezes, a sentir-me impotente com as vossas tristezas (sem forma de as minorar) também. 

Uma beijoca muito doce a todos!

Bem-hajam, sinceramente por terem-me aturado

De hoje a um mês será Natal...

Desejo-vos tudo do melhor, especialmente muita saúde (nesta fase novamente difícil da pandemia) para vós, amigos e família. 

Fiquem bem!
Aproveitem-se ao máximo uns, aos outros, porque é o que esta pandemia nos mostra.
Hoje estamos aqui, amanhã... quem sabe.

Um grande e afectuoso abraço!

Artigo originalmente publicado em 20 de Novembro de 2017

"A  minha pátria é a Língua Portuguesa."

Disse alguém para quem o inglês era mais familiar

"Por ter sido educado na África do Sul, numa escola católica irlandesa, chegou a ter maior familiaridade com o idioma inglês do que com o português ao escrever os seus primeiros poemas nesse idioma. Fernando Pessoa traduziu várias obras em inglês (e.g., de Shakespeare e Edgar Allan Poe) para o português, e obras portuguesas (nomeadamente de António Botto e Almada Negreiros) para o inglês."

Defender a Língua portuguesa é salvaguardá-la sobre todas as modernices que se "palram", por aí! Os "speaches"  que se adoptam; Os ônibus destacáveis no Sapo e todos os dislates que alienam a nossa língua!
Sejam em alemão, italiano ou chinamarquês!
Não porque utilizar termos em inglês, se tornou banal, é uma língua cotada no mercado, (não sei de que valores será esse mercado), ou o idioma utilizado pelos reformados que escolhem Portugal para viver.
E falar ou aplicar o "brasileiro", (também não sei se existe realmente a língua brasileira, ou se trata de português em qualquer parte do mundo, mas assumo que possa estar errada) essa língua, se torne inferior, como alguém indicou ser "de imigrantes da antiga colónia."
Ora estes raciocínios não são apenas preconceituosos (quando pretendem tratar o inglês como língua nobre e o português do Brasil, como parente pobre) para validar algo que não tem validação, como este incentivar à degradação e à corriqueirice, do que temos de mais precioso, a nossa língua e identidade!
São a razão porque continuaremos a ser "colonizados" verbalmente (mas não só) e a alegremente compactuar com essa sobreposição a tudo que nos define.
Enfim...

Esta região tem diversas opções de lazer: passeios de barco no lago, caminhadas no parque nacional e até uma visita ao antigo refúgio de Hittler, o Ninho de Águia (Eagles Nest), que fica a poucos quilómetros do local na montanha Obersalzberg.

 Berchtesgaden National Park

A igreja de peregrinação de São Bartolomeu é o famoso marco do lago Königssee. Não perca um passeio no grande barco elétrico (disponível o ano todo). Experimentará também a famosa parede de eco no lado oeste do lago, onde o som de trombetas ou flugelhorns reverbera de forma  mágica. 

Ao lado da igreja, pode parar para comer num antigo pavilhão de caça. Na Seelände em Schönau am Königssee, também encontra uma série de restaurantes, quiosques e hotéis.

O Lago do Rei

O lago Königssee no Parque Nacional de Berchtesgaden é um dos mais belos lagos da região alpina. Com a sua cor esmeralda e faces rochosas impressionantes, o lago da montanha parece um fiorde norueguês nos Alpes. Com cerca de 190 metros de profundidade e 7 quilómetros de comprimento, o Königssee não atinge os 20 graus de temperatura da água no verão. No entanto, a natação é permitida e praticada especialmente por habitantes locais resistentes. 

Procurem mais imagens, inclusive do Ninho da Águia que vale a pena.

É considerado um dos lagos mais limpos da Alemanha. Devido às rochas, no entanto, as margens são dificilmente acessíveis. A travessia do lago só é possível de barco.

Durante o verão, pode alugar-se um barco a remo e descobrir o lago Königssee por conta própria,  atracar na pequena ilha de Christlieger, onde várias árvores e uma estátua de São Nepomuk de 1,80 metros estão localizadas.

Há trilhas fáceis que vão do cais Salet ao idílico Obersee; de Seelände em Schönau ao posto avançado "Malerwinkel“; ou ao longo do lado leste de Königssee.

Para os experientes em caminhadas nas montanhas e em boa forma física, escalar até Kärlingerhouse no lago Funtensee, subir o Watzmann. 

"Pode-se ter saudades dos tempos bons, mas não se deve fugir ao presente."

Michel de Montaigne

Informações Úteis

Sempre adorei pinhões. Do cheiro resinoso das pinhas; apanhá-las na floresta entre a caruma húmida ou, em dias frios de sol. Em pequena adorava passear com os meus pais e, às vezes, pela rua, na cidade, havia pequenos "veículos", quase como os dos vendedores de castanhas, que vendiam nougat de amêndoa ou amendoim. Tinham também suspensos, "colares" de pinhões vendidos, ainda com casca, que costumávamos encontrar igualmente nas feiras de província.

Era afinal, um fio de cordel, onde se enfiavam pinhões furados uns, atrás de outros, que faziam tanto as minhas delícias, como "alimentavam" a minha alegria de sentir-me, já "grande". Uma "senhora" de colar ao peito! Escusado será dizer que o colar era comido rapidamente restando-lhe apenas o fio e os nós que permitiam enfiá-lo pela cabeça. 

"O caviar" ou o "Ouro Branco"
das Florestas

O pinhão fazia parte da alimentação dos indígenas quando os descobridores o acharam rentável,  fácil e resistente para transportar nas caravelas. Hoje, o pinhão é conhecido como o caviar das florestas. Para mim... estará sempre associado a amor, felicidade, ao frio e ao aconchego desta época mágica. 

Que saudade das cavacas, das rosquilhas. Dos pães doces, nógados, figos, nozes e avelãs. Do mel com pinhões. De andar aos saltos, pelas mãos deles, inocente e despreocupada. Da beleza dos natais da minha infância, na província. Ou na cidade.  

Tenho a meu lado, uma pequena malga com pinhões que vou debicando. Poder-me-ão custar o que for, mas nunca deixei de os comprar. E... de todas as vezes que os apanhei, a eles e às pinhas para a lareira, trouxe e guardei comigo cheiro inconfundível das florestas a que pertenço. 

Às vezes é preciso parar e olhar para longe, para podermos enxergar o que está diante de nós.

John Kennedy

Eighty-Eight butterfly

Borboleta Rabo de Andorinha

Borboleta Coruja

Significado da borboleta para os astecas, maias e na cultura mexicana

Vários deuses da cultura asteca, maia e pré-hispânica, são retratados como borboletas. Cada espécie de borboleta foi ligada a uma representação de um deus diferente, baseado na cor e nos hábitos desses insectos. Muitas lendas e mitos da cultura mexicana relacionam a borboleta com a morte. Os astecas acreditavam que as borboletas estavam encarregadas de levar a alma dos guerreiros, que morreram em batalhas, ou mesmo das mulheres, que não resistiram a um parto difícil, para um local de repouso.
Muitas lendas de várias tribos indígenas mexicanas estão associadas à borboleta-monarca. Há uma história que conta que um grupo de indígenas estava a deslocar-se das Montanhas Rochosas para o México, durante um frio intenso, e devido a isso as crianças e os mais velhos não conseguiam continuar a viagem, sendo deixados para trás. Num certo momento, um deus apareceu e transformou-os em borboletas, para poderem encontrar e acompnhar os seus familiares.

Na mitologia grega e na Ásia

Na mitologia grega a palavra para borboleta é psyche, sendo que esta era uma deusa grega representada por uma mulher com asas de borboleta, sendo a personificação da alma. Segundo as crenças gregas populares, quando alguém morria, o espírito saía do corpo com forma de borboleta.
No Japão, a borboleta é o símbolo da gueixa e representa a figura feminina, visto que está associada à ligeireza, gentileza e graciosidade.
A felicidade matrimonial é simbolizada por duas borboletas (masculino e feminino) e, muitas vezes, a sua figura é utilizada nos casamentos.
No mundo sino-vietnamita a borboleta exprime a longevidade ou está associada ao crisântemo. O crisântemo simboliza o outono, ou seja, a renovação, visto que no outono ocorre a queda das folhas.Para os iranianos e alguns povos turcos da Ásia central acreditam que os defuntos podem aparecer de noite na forma de borboleta.

Nas tribos africanas

Os Balubas e os Luluas do Kasai, do Zaire central, também associam a borboleta com a alma. Para eles, o homem segue o ciclo da borboleta desde a sua nascença até a sua morte. A infância está associada a uma pequena lagarta. Na maturidade, a uma grande lagarta e, à medida que vai envelhecendo, se transforma numa crisálida. O casulo é o túmulo de onde sai a sua alma, cuja forma é uma borboleta.

Na mitologia irlandesa

Na mitologia irlandesa, a borboleta representa a alma dos seres humanos. Acredita-se que são as almas dos mortos esperando para passar pelo purgatório.
Devido a isso, simbolizam transformação e renovação. O conto Corte de Etain narra a história do Deus Miter que se casa pela segunda vez com a deusa Etain, e por ciúmes, a sua primeira esposa, transforma-a numa poça de água. Após algum tempo, a poça dá vida a uma lagarta que se transforma numa linda borboleta.

Fonte: Dicionário dos Símbolos

John Lewis

Já falara da "John Lewis"  noutro blog acerca dos seus sempre ansiados anúncios de Natal, (este de 2019) vistos religiosamente pelos ingleses e muitas mais pessoas ao redor do mundo, (de 2016) quando "saem", por serem uma inspiração. 
A John Lewis como poderão ler acima, é um grupo de lojas que inclui vários departamentos, semelhante num exemplo abrangente ao "nosso..." "El Corte Inglês" que opera em toda a Grã-Bretanha e tem concessões também localizadas na República da Irlanda e na Austrália. 

Depois há os alternativos que falam dos que vivem o Natal em solidão.

Este de 2021

Este de 2020

Covão da Ametade

Piodão

Candal - Lousã

Amarante

Moinhos do Ovil - Baião

Monte Corgo da Vaca - Sabóia

Reguengos de Monsaraz

Todo o homem nasce com uma pátria. Pode servir outra durante a vida, nela constituir família e até  morrer em solo alheio. Mas todos os frutos que semear, pertencerão à raiz de origem.