Tenho ponderado muito, já o menciono há algum tempo e a vontade de o fazer é extrema! Quase irresistível. Mas não apago estes blogues porque são uma memória viva do que gosto e deu prazer escrever! Poderei em qualquer altura relembrar muitos momentos agradáveis, mantendo-os.
Mas não está no meu modo de ser continuar a escrever num sítio onde as provocações, coscuvilhice e joguinhos de quem já tem idade para se comportar como adulto (pessoas que deveriam ser as primeiras a ter uma postura de respeito) e, parecem usar fralda, não é para mim! 
Como tal deixo aos que estão aqui cordial e educadamente e, que leem com o agrado e o carinho possível, as minhas humildes linhas, gostos e até imprecisões. 

Como digo no meu perfil:

 Há alturas em que apenas nos devemos calar, retirar em silêncio e dormir em paz!

A ouvir Duran Duran no Rock in Rio numa das minhas muitas músicas preferidas da banda em tributo à Ucrânia! 

Parque Arqueológico de San Agustin

Unesco World Heritage 

"Deuses e animais míticos são habilmente representados em estilos que vão do abstracto ao realista. Essas obras de arte exibem a criatividade e a imaginação de uma cultura andina do norte que floresceu do século I ao VIII".

Localizado nas profundezas da espectacular Cordilheira dos Andes, nas cabeceiras de dois dos maiores e mais selvagens rios da Colômbia está o Parque Arqueológico de San Agustín, o maior conjunto de esculturas religiosas e monumentos megalíticos de toda a América do Sul!

O rio Magdalena, o mais importante da Colômbia, atravessa o país ao longo de 1.500 quilómetros de sul a norte antes de desaguar no mar do Caribe. Pode ser observado no sul da Huila com uma largura não superior a 3 metros. Lá em cima, as margens estreitas do Magdalena são alcançadas após meia hora de carro de San Agustín, pela estrada que leva à cidade de Obando.

Masaya San Agustin

Aos domingos há sempre show, como música ao vivo e um passeio para quem desejar participar

Para conhecer melhor alguns detalhes da civilização que produziu as estátuas do parque, os viajantes podem visitar o Museu Arqueológico de San Agustín, onde lhes é mostrada uma visão geral da cultura agostiniana. Estão expostas ferramentas de pedra, urnas funerárias e objectos de ouro relacionados às diferentes sociedades que habitaram a região.

Santuário de Lavapatas

Guia para visitar San Agustín

Um local indispensável para passear no Parque Arqueológico de San Agustín é o Bosque das Estátuas. Lá, os viajantes podem percorrer um caminho protegido pela sombra das árvores enquanto descobrem esculturas de lápides (em número de 39) que parecem esconder-se entre plantas e flores nativas desta região do departamento sul da Huíla.

 Sanctuario Las Lajas

Na fronteira da Colômbia e o Equador

"Segundo a lenda, em 1754 uma mãe nativa americana e a sua filha surda-muda refugiaram-se de uma tempestade, aqui no desfiladeiro. A filha de repente teve uma aparição da Virgem Maria e começou a falar pela primeira vez na sua vida. Como prova do milagre da mãe com a filha surda-muda, uma pintura de Maria foi deixada nas rochas. Uma pequena capela foi construída, mas as obras da atual igreja começaram em 1916."

Fontes: Wikipédia, sites indicados, e de viagens, site de imagens.
Respeitados os direitos de propriedade dos seus autores 

Os séculos avançam, o valor da mulher diminui e os direitos pelos quais lutaram e morreram muitas mulheres, recuam. Não está em causa em que século estamos, nem quantos meios contraceptivos existem. A mulher não passa e nunca deixará de passar de mero utensílio de que o homem se serve e depois troca ou deita fora, como um objecto que deixou de agradar, ou de cumprir a sua função na decoração.
Não é só nos Estados Unidos da América que a mulher é tratada como animal de circo. Há mais "Coliseus" onde as mulheres são atiradas às feras e deixadas por sua conta. 
Tratadas após violentadas como se fossem as culpadas; como se tivessem pedido para o serem; e, como "vasilha" que serve apenas para transportar vida, se pode descartar a seguir. Tal qual, lixo!
Morrem mulheres às mãos dos homens, anualmente, às dezenas! 
E nunca, mas nunca compreenderei como quem vem ao mundo das entranhas de uma mulher, pode fazer o que faz a quem lhe deu vida. Ou a outra! 

Onde a data se celebra...

Mesmo abençoados pela água que aqui não cai, um excelente
S. João!

Dançai, comei e bebei, mesmo à chuva.
Que hão-de os Santos zelar para que a festa seja-vos rija  e o tempo brando!

Programação

Link do vídeo

Na emissão de ontem do "Preço Certo", Fernando Mendes com a sua habitual naturalidade, beija a barriga de um concorrente dizendo-lhe o seguinte: "É para fazeres bem digestão".  
Qualquer semelhança com outra situação é pura coincidência. Isto é humor, meus senhores. Humor inteligente e com a chancela a que Fernando Mendes já nos habituou!
Chamem-lhe brejeiro, chamem-lhe o que quiserem. Há felizmente em Portugal, grandes Senhores e Senhoras humoristas. Ana Bola, Maria Rueff, Joana Pais de Brito. Mas...
É do grande Fernando Mendes que se fala! Do que este homem já fez rir e fará, que tenha saúde para isso, tanto português e portuguesa que o considera família! A companhia fiel das horas boas e más.

Que adianta permitir o acesso à cultura, criar com esmero alguém, que escarra nas oportunidades dadas e em quem lhas proporciona? Que adianta à sociedade tentar limar as arestas a um bando de malfeitores, quando se conclui que esta é a geração mais esclarecida, e os actos que praticam falam por si e mais alto?
Aonde pretendemos chegar com um número crescente de "desestabilizadores sociais" a quem se fornecem ferramentas (licenciaturas, mestrados) para futuramente poderem legitimar as suas condutas, já quase impossíveis de sancionar presentemente pelas forças da ordem, de modo a impedi-los de continuarem mais tarde a extrair prazer de exercer, sobre os mais fracos e menos favorecidos, a sua selvajaria?

Super interessante

Estamos no segundo dia de Verão. Um estio murcho que parece também ele adivinhar tempos sombrios. Por agora, urge viver a estação. Aproveitar ao máximo os dias de sol que existirão indubitavelmente, em quantidade e temperaturas, para regalar os que os amam.
A praia, os festivais, os almoços, as saídas com os amigos noite fora; até se trabalha melhor quando o trânsito é menor, chega ao local de trabalho e aquele colega chato, ou o patrão, estão de férias. 
É-nos devido este folgar! A alegria que os dias cheios de luz aportam, quer se esteja na praia, quer tenha de trabalhar, aguardando a vez de ir a banhos.
Não enchamos a cabeça da poeira tóxica que a guerra expande mundo fora. Por momentos, esqueçamos igualmente a pandemia, os contágios por varíola dos macacos e tudo que nos caiu de repente em cima e que não merecíamos! Certo é que está aí.
Mas não desvalorizemos que o Inverno vai ser muito difícil. Mais que os dois últimos! Devemos estar preparados para tudo. Inclusive prescindir do conforto de chegar a casa e tomar um banho quente, se o gás for estancado na "fonte". Pensar se o Natal vai ser o habitual, com os produtos característicos da quadra, na mesa. Sendo que, irá sempre ser superior ao, dos que nada têm! Nem refúgio ou conhecimento de onde estão os seus. 
Os especialistas preveem uma guerra longa. Sê-lo-á! Muita "sorte" teremos se não alastrar a outros países. Ao mundo inteiro!
Como sempre na altura que a coisa fica mais complicada surgem os açambarcadores e do difícil que  era ter o essencial, transforma-se em caótico. O inverno, já o Outono, não nos iludamos, vai ser extremamente exigente! As temperaturas descem. Equitativamente as despesas do aquecimento sobem, as escolas dos miúdos acarretam mais despesa, com os empréstimos da casa a disparar e outros custos e compromissos associados que, terão de cumprir-se, a vida de muitas famílias vai complicar-se muito. À medida que os meses passam, o conflito arrasta-se e não se auguram tempos de bonança. Se... queira deus que não, a Covid voltar a fazer das suas pelo mundo? Então temos a tempestade perfeita!

José Milhazes partilha no Facebook com a seguinte legenda:
"O bom humor só faz bem. Força Herman e companhia."

Herman José, por seu turno, também se pronuncia sobre o vídeo.
"Para que conste: sou fã confesso desta tripla. O nosso “Jornal da Noitada”, que estreia amanhã quarta-feira 22 no #caporcasa da RTP1 é também uma forma de homenagear todos os corajosos profissionais que dão “o corpo às balas” para nos manterem informados sobre a mais desconcertante, cruel e inútil das guerras. O humor não resolve nem cura, mas atenua as angústias.

O bom humor, longe do humorzinho que se põe em bicos dos pés para brilhar; serve do achincalhamento público para ter palco; ou do que se reveste de tanta "intelectualidade" que se torna risível pelo esforço para fazer rir e não pelo talento para o fazer,  é uma coisa fantástica.
Mais elegante e de elogiar é a capacidade do "visado" pelo "boneco", criado para fazer rir de si, ter a postura de admirar o humorista e de o cumprimentar pelo trabalho!
Porque é indesmentivelmente um trabalho de qualidade! Não a porcaria que ultimamente nos servem como humor. 

Por alto a história é esta. Uma reportagem é feita por portugueses, sobre o inferno e a dificuldade de sobreviver de uma idosa com olhos da cor do céu, um sorriso meigo, na casa onde vive. O frigorífico vazio há semanas, as  janelas destruídas pelo invasor, o sobressalto e o temor, além de outras dificuldades diárias, obrigam-na a conviver com a privação de medicamentos, o que tinha e nunca foi muito, numa profunda incerteza do amanhã.
Outro alguém vê a reportagem em Portugal e, tocado(a) pela sua forma de aceitar tudo sorrindo, com gestos calorosos para quem a entrevista, faz chegar 300€, pedindo desculpa por ser pouco, através do nosso enviado na zona. O nosso repórter desloca-se a casa desta senhora e entrega-lhe o dinheiro. Mais do que, ao que parece, ganhava ou teve na mão. A primeira reacção é dizer obrigada, mas que não merece! É mais que precisa. Do que está habituada.
Após insistência e a explicação do sucedido feliz, agradece. Abraça-os. Convida-os a entrar, a beber um chá, mas... não tem gás. E volta a sorrir com a infantilidade dos puros, meia surpreendida, meia envergonhada por não poder oferecer um chá a quem lhe deu tanto.
A seguir diz que vai distribuir o dinheiro pelos filhos, arranjar os dentes, comprar medicamentos. Sem parar de, incrédula, palpar o dinheiro. Pensar nos outros, além das suas muitas carências evidentes.  
Aqui... grita-se! Exige-se. Quer-se sempre mais. Aumentos, melhorias, favorecimento, ao nível dos muitos sectores da sociedade. Fazem-se manifestações constantemente. Greves amiúde. Os sindicatos são vorazes, o povo está habituado a carpir. Quando não há razão para queixa, inventa-se.
Isto! A capacidade de resignação, luta, de gratidão e de grandeza interior destas pessoas, marca!  É uma lição para quem vive a pedinchar e em constante exaltação porque lhe é devido, esquecendo-se de quem vive sem nada e... sorri!