Claques feitas de gente.
Idealizava que qualquer claque, fosse, de uma forma cívica, ainda que apaixonada, de demonstrar o amor por um emblema, uma camisola. A história de uma instituição. Todo e cada um que contribui para os confrontos entre emblemas darem-se, mas/apenas, em campo; na disputa de uma partida! Sonhei como um ideal perfeito, ou lá perto. Um... que, ao meter pessoas no assunto, deixa de ser sonho. Ideal. E passa a ser o que a "turba" entende.
Curioso que as pessoas são capazes das melhores e das piores coisas. E não é pela sua condição social que define o grau de salubridade. Pelo contrário. Às vezes os mais privilegiados, em detrimento dos menos favorecidos, são os que, julgando-se acima de tudo e todos, são capazes das maiores atrocidades.
Admito que a "febre" aumente antes, durante e após uma partida. A temperatura se eleve ao ponto de, por uma vez ou outra, existir algum, com peso, conta e medida, "descarrilamento", mas nunca! Nunca prejudicar, ferir ou provocar a morte a alguém. Dentro do campo, ou fora dele.
Batia-me construtivamente, porque o meu clube era mais! Estava além, de outros. E, nesta "discussão" preparava-me para elencarem que o Sporting é um clube de "betos", outras coisas mais.
Convenci-me fortemente que, mesmo quando as evidências desmentiam, as "nossas claques" eram melhores. Estavam noutro patamar. Mas confirma-se que não!
Tanto pelos acontecimentos da invasão cobarde e nojenta da academia, que nunca se esquecerá, embora tente lidar com isso. Ou pelas últimas "demonstrações" de "amor", à camisola. Um amor reles! Que se prescinde. Um desrespeito gritante, sem contenção perante nada, em casa, mas também fora. E... no país de outros.
Assim, quando Frederico Varandas se refere a esta corja de "animadores e amantes" do clube, como sendo desprezíveis e não haver lugar para eles no Sporting, apoio! Pessoalmente deixa-me fora de mim. Envergonhada existir gente desta. No meu e em qualquer clube, mas... um pouco estupidamente, "como mal dos outros…" Cada um que arrume a sua casa! A gira com pulso de aço e sem contemplação perante os grotescos e inaceitáveis comportamentos de alguns.
O clube! Qualquer um, não deve ser lesado por cavalgaduras destas. O presidente e órgãos dirigentes, não podem ser os únicos a "legislar" e fazer cumprir, regras! E ao fazê-lo criarem mais animosidade. Ficar comprometida a sua liderança e segurança pessoal por impor a ordem.
Não está em causa se uns dizem que houve feridos e desacato e outros desmentem, trazendo para o caso, situações que não são "desculpa" para aligeirar o que sucede regularmente.
Ao governo também se deve exigir rigor na aplicação de medidas prácticas exemplares, que punam os presentes desestabilizadores e que dissuadam, no futuro, outros de seguir estas formas de agir.
Aja-se com celeridade e em conjunto! Independentemente da simpatia clubística de cada membro desse governo!